OEA desaconselha países a replicar eleição do México que escolheu juízes por voto popular

OEA desaconselha países a replicar eleição judicial do México que escolheu juízes por voto popular
Missão de observadores do órgão descreve o pleito inédito que elegeu todos os juízes mexicanos, incluindo os da Suprema Corte, como um processo 'altamente complexo e polarizador' com várias 'lacunas'. Presidente Claudia Sheinbaum defende o modelo. Papéis usados na votação deste domingo (1º), no México
Ivan Arias/Reuters
Uma missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que monitorou as inéditas eleições por voto popular de todos os juízes no México, realizadas há uma semana, desaconselhou a reprodução desse modelo nas Américas do Sul, Central e do Norte, segundo um relatório preliminar divulgado na sexta-feira (6).
Os delegados eleitorais da OEA concluíram que a eleição foi um processo "altamente complexo e polarizador" com múltiplas "lacunas".
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O grupo observador da OEA, composto por 16 delegados de mais de dez países-membros da OEA, expressou "preocupação" em particular com o baixo comparecimento dos eleitores: cerca de 13%, o equivalente a cerca de 13 milhões de pessoas.
"A missão não recomenda que esse modelo de seleção de juízes seja replicado em outros países da região", afirmou a delegação, liderada pelo ex-ministro das Relações Exteriores do Chile, Heraldo Muñoz.
O processo eleitoral no México elegeu milhares de magistrados, desde juízes de primeira instância até ministros da Suprema Corte, cujo presidente será o advogado indígena Hugo Aguilar, que obteve mais de seis milhões de votos.
Presidente defende eleições de juízes
Claudia Sheinbaum
Reprodução / X
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que as eleições foram um "sucesso" e minimizou o baixo comparecimento às urnas, ressaltando que 13 milhões de votos são muito mais do que os senadores que anteriormente escolhiam os membros da Suprema Corte a partir de listas de nomes enviadas pelo governo.
A reforma do Judiciário foi promovida pelo ex-presidente López Obrador, que presidiu o país de 2018 a 2024 e teve diversos confrontos com a Suprema Corte em seu mandato, e foi implementada por sua sucessora, Sheinbaum.
O partido Morena, de López Obrador e Sheinbaum, afirmou que a reforma judicial seria necessária para combater a impunidade, mas críticos alegaram que o objetivo seria capturar o Judiciário. A coalizão governista já controla o Congresso e a maioria dos governos estaduais do país.
A missão da OEA argumentou que os candidatos não foram submetidos a avaliações exaustivas de conhecimento, portanto, "não há garantia" de que os eleitos tenham o saber técnico, a idoneidade e as capacidades específicas exigidas para seus cargos.
Baixo comparecimento e votos nulos
O relatório também expressou preocupação com o número de votos inválidos e brancos, que representaram 10,8%, e pontuou que isso se deveu ao curto período em que as campanhas foram realizadas.
Embora os candidatos tenham feito campanha ao longo do intervalo definido pelo Instituto Nacional Eleitoral (INE), a missão da OEA, composta por 16 observadores, destacou que, nos dias anteriores à votação, as reclamações se multiplicaram devido à distribuição de "colas" com listas de candidatos sugeridos.
Em seu relatório, a missão eleitoral expressou desaprovação a essa forma de campanha como "coerção ao voto" e disse que permanecerá vigilante nas investigações a serem realizadas pelas autoridades competentes.
Os observadores também advertiram que o modelo de escolha de magistrados por voto popular incentiva a tomada de decisões judiciais com fins eleitorais e não com base em critérios técnicos, ao permitir a reeleição e estabelecer mandatos de nove anos para juízes distritais e de circuito.

Musk recua e deleta tuíte que associou Trump a caso Epstein

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Presidente dos EUA e bilionário dono do X protagonizaram 'guerra' nas redes sociais, com ameaças e acusações. Escândalo sexual envolvendo Jeffrey Epstein, bilionário morto em 2019 e que era próximo de figuras poderosas como Trump, chocou os EUA. Jeffrey Epstein em fotografia tirada pela Divisão criminal de justiça de Nova York; o presidente dos EUA, Donald Trump, conversa com Elon Musk na Casa Branca, em 14 de março de 2025.
New York State Division of Criminal Justice Services/Handout/File Photo via Reuters; Nathan Howard/Reuters
Dois dias após travar uma "guerra" pelas redes sociais com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o bilionário Elon Musk, recuou e deletou neste sábado (7) um tuíte em que relacionava o republicano ao caso Epstein.
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Musk x Trump: o que é o caso Epstein, que entrou na briga entre ex-aliados
No escândalo sexual que chocou os EUA, o bilionário Jeffrey Epstein (1953-2019) foi acusado de ter abusado de mais de 250 meninas menores de idade e de operar uma rede de exploração sexual. Epstein fez fortuna no mercado financeiro e era próximo a figuras poderosas, como Bill Clinton, o príncipe Andrew —irmão do rei Charles III da Inglaterra— e o próprio Trump.
O governo Trump publicou arquivos da investigação —uma promessa de campanha do republicano—, porém os documentos não trouxeram novidades e frustraram a base eleitoral do presidente. A promessa incluía lista de amigos e clientes que teriam viajado à ilha particular de Epstein a bordo de seu avião para ter encontros sexuais com menores de idade.
Em meio à discussão, Musk afirmou que Trump está nos arquivos do caso e que "a verdade viria à tona" (veja nos tuítes abaixo). Após a fala, o diretor do FBI, Kash Patel, prometeu a publicação de todos os documentos relativos ao caso.
Musk acusa Trump de envolvimento em escândalo sexual
Reprodução/X
Até então fortes aliados, Trump e Musk travaram uma briga na quinta-feira (6) através de suas respectivas redes sociais com troca de ofensas e acusações (leia mais abaixo). O embate teve início após o bilionário criticar um projeto de lei orçamentária que o presidente norte-americano tenta aprovar no Congresso dos EUA.
Após a briga, a postura assumida por Trump é de não querer conversar com Musk, apesar de esforços das equipes de ambos para que eles façam as pazes. Musk deixou o governo Trump na semana passada —ele comandou durante mais de quatro meses o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), focado em cortar gastos da máquina estatal dos EUA, e também acumulava função de conselheiro especial do presidente.
Da 'guerra fria' ao barraco: como a relação de Trump e Elon Musk derreteu em poucos dias
Como foi a briga
Trump e Musk, ex-aliados, agora trocam farpas nas redes sociais
Subsídios do governo, o programa espacial dos EUA e até um escândalo sexual entraram na briga entre o presidente americano, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk, seu ex-aliado.
A desavença se tornou pública repentinamente na quinta-feira (5), após uma série de troca de insultos entre as duas partes pelas redes sociais. Embora abalada nos últimos meses, a relação de Trump e Musk permaneceu cordial até o fim de maio.
Enquanto o presidente ameaçou prejudicar os negócios do bilionário sul-africano, Musk acusou Trump de fazer parte do esquema de abuso sexual de jovens de Jeffrey Epstein.
▶️ Entenda a sequência da briga a seguir:
Durante um encontro com o chanceler alemão Friedrich Merz, na Casa Branca, Trump afirmou estar decepcionado com Elon Musk por causa das críticas que o bilionário fez ao projeto de lei orçamentária que tramita no Congresso.
Trump disse que Musk já sabia que o projeto seria enviado ao Congresso e que não sabe se eles terão "uma ótima relação como antes".
Pouco depois, Musk respondeu pela rede social X. Ele negou ter sido informado sobre o projeto e afirmou que Trump estava sendo ingrato: “Sem mim, Trump teria perdido a eleição”.
Em seguida, Trump reagiu no Truth Social com uma ameaça: “A maneira mais fácil de economizar bilhões e bilhões de dólares em nosso Orçamento é encerrar os subsídios e contratos governamentais de Elon Musk”.
Trump também afirmou que “mandou Musk embora” do governo porque ele o estava “irritando”. Disse ainda que retirou o “Mandato dos Carros Elétricos” e que o bilionário “ficou louco”.
O “mandato” citado por Trump é uma referência às políticas de eletrificação do setor automotivo e descarbonização adotadas durante o governo Biden.
Musk voltou a responder no X, dessa vez acusando Trump de estar ligado ao escândalo sexual envolvendo Jeffrey Epstein: “Donald Trump está nos arquivos de Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos”.
Depois, Trump disse não se importar com o fato de Musk "ter se virado" contra ele.
Já Musk afirmou que, diante da postura do presidente, a SpaceX deixará de comissionar a cápsula Dragon — usada pela Nasa para levar cargas ao espaço e transportar astronautas.
Musk também comentou "Sim" em um post que dizia que Trump deveria sofrer impeachment.
A guerra virtual entre Donald Trump e Elon Musk
Arte/g1

Rússia acusa Ucrânia de adiar troca de prisioneiros de guerra e de 6 mil cadáveres de soldados

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Acordo previa a liberação de todos os capturados com até 25 anos, gravemente feridos ou doentes, além da devolução de 6 mil corpos de soldados de cada lado. Putin e Zelensky
Sputnik/Mikhail Metzel/Pool via Reuters; Reuters/Alina Smutko
A Ucrânia surpreendeu a Rússia ao adiar o acordo de troca de cadáveres de soldados e de prisioneiros de guerra. A informação foi divulgada pelo assessor do Kremlin, Vladimir Medinsky, neste sábado (7).
Os dois países haviam concordado com uma nova troca de prisioneiros de guerra. A medida previa a liberação de todos os capturados com até 25 anos, gravemente feridos ou doentes, além da devolução de 6 mil corpos de soldados de cada lado.
O acordo fazia parte de uma proposta de cessar-fogo discutido na segunda-feira (2), um dia após um ataque a drones da Ucrânia em solo russo.
Representantes da Rússia e da Ucrânia fizeram 2ª negociação direta dos últimos 3 anos
O documento havia sido entregue pela delegação da Rússia durante a segunda rodada de negociações diretas entre os dois países na segunda-feira em Istambul, na Turquia.
"Em estrita conformidade com os acordos de Istambul, em 6 de junho, a Rússia iniciou uma operação humanitária para entregar à Ucrânia mais de 6.000 corpos de militares ucranianos mortos, bem como para trocar prisioneiros de guerra feridos e gravemente doentes e prisioneiros de guerra com menos de 25 anos", disse o assessor do Kremlin o Telegram.
Vladimir Medinsky disse ainda que 1.212 corpos de soldados ucranianos mortos estavam em contêineres refrigerados no ponto de troca. A Rússia também teria entregado a primeira lista de 640 prisioneiros de guerra, listados como "feridos, gravemente doentes e jovens", para iniciar a troca.
De acordo com Medinsky, "o grupo de contato do Ministério da Defesa da Rússia está na fronteira com a Ucrânia", mas os negociadores ucranianos não estavam no local de troca.
"Estamos no local. Estamos totalmente preparados para trabalhar. Canais de TV internacionais, agências de notícias e correspondentes são bem-vindos para vir e ver com seus próprios olhos que isso é realmente verdade", disse ele.
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França vai investir R$ 100 bilhões no Brasil até 2030, diz Lula

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Petista fez o anúncio horas após se reunir com empresários franceses. na Segundo a ApexBrasil, investimentos contemplam empresas alimentícias, rodovias e setor de energia. Presidente Lula fala a jornalistas em coletiva na França
Ricardo Stuckert/Presidência da República
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (7) que empresários franceses se comprometeram a investir R$ 100 bilhões no Brasil até 2030.
Segundo Lula, o compromisso foi firmado por um grupo de 15 empresários que já têm negócios no Brasil. O petista cumpre agenda na França desde a última quarta-feira (4) e embarcou na manhã deste sábado para a última etapa do giro pelo território francês.
Em conversa com jornalistas, o presidente chegou a afirmar que a promessa de investimentos era de cerca de US$ 100 bilhões.
Mais tarde, o Palácio do Planalto corrigiu a informação e, em publicações oficiais e nas redes de Lula, destacou que o montante será de R$ 100 bilhões.
"Nós estamos levando de volta para o Brasil o compromisso dos 15 maiores investidores franceses, que já têm empresas no Brasil, de nos próximos cinco anos, [termos] investimento de 100 bilhões", declarou.
Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), parte das perspectivas de investimentos contempla as seguintes empresas:
ENGIE Brasil Energia SA: cerca de R$ 8,5 bilhões, entre 2025 e 2027, em conjuntos eólicos e fotovoltaicos, além de sistemas de transmissão;
CMA CGM: investimento total de R$ 13,5 bilhões em transportes marítimos;
TOTAL ENERGIES: cerca de R$ 6 bilhões nos próximos 5 anos na área energética;
Lactalis: R$ 291 milhões para ampliar unidade de Uberlândia até 2027;
Vinci Highways: investimentos de R$ 12 bilhões na concessão de um trecho da BR-040 entre Belo Horizonte (MG) e Cristalina (GO).
Os anúncios feitos por Lula ocorreram horas após a participação do petista no Fórum Econômico Brasil-França. O evento reuniu, de acordo com a ApexBrasil, autoridades francesas e brasileiras e cerca de 600 empresários dos dois países.
Agendas no exterior
Junto ao anúncio de investimentos da França, o presidente Lula também fez uma defesa de sua agenda de viagens ao exterior.
Aos jornalistas, o petista afirmou que os giros internacionais trazem investimentos ao Brasil e que o país "precisa deixar de ser pequeno". Ele também disse desconhecer os custos das agendas.
"Nessa viagem aqui, de vez em quando, as pessoas perguntam o quanto que a gente tá gastando para fazer essa viagem. Eu não sei quanto tô gastando porque não cuido disso. Mas sei o quanto estou levando de volta para o Brasil", afirmou.
Desde que tomou posse, em 2023, Lula tem investido em uma série de agendas no exterior. Ao longo dos últimos anos, mais de 30 países foram visitados pelo presidente da República.
Para o petista, os compromissos são justificados com a atração de investimentos ao Brasil. "O papel do presidente é abrir as portas e dizer para os caras: 'Tá aqui as possibilidades'", disse Lula.
"O Brasil precisa deixar de ser pequeno. Precisa se colocar como país grande. Nossos embaixadores no mundo têm que pensar grande. A gente não é menor do que ninguém, a gente não é inferior a ninguém."
Além dos investimentos franceses, Lula também destacou que, ao longo de suas viagens internacionais, também recebeu compromissos de investimentos de outros países. Ele mencionou destinos recentes, como o Japão e a China.
"Se a gente somar os investimentos que conseguimos na China, se a gente somar os investimentos que conseguimos no Japão, nós vamos perceber que nós estamos fazendo aquilo que todo presidente da República precisaria fazer no Brasil. O Brasil é um país grande, o Brasil é a oitava economia do mundo."

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Missão de observadores afirma que pleito inédito que elegeu todos os juízes do país, até magistrados da Suprema Corte, foi processo 'altamente complexo e polarizador' com várias 'lacunas'. Presidente mexicana defende o modelo. Papéis usados na votação deste domingo (1º), no México
Ivan Arias/Reuters
Uma missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que monitorou as inéditas eleições por voto popular de todos os juízes no México, realizadas há uma semana, desaconselhou a reprodução desse modelo nas Américas, segundo um relatório preliminar divulgado nesta sexta-feira (06/06).
Os delegados eleitorais da OEA concluíram que a eleição foi um processo "altamente complexo e polarizador" com múltiplas "lacunas".
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A missão de observação, composta por 16 delegados de uma dúzia de países-membros da OEA, expressou "preocupação" em particular com o baixo comparecimento dos eleitores: cerca de 13%, o equivalente a cerca de 13 milhões de pessoas.
"A missão não recomenda que esse modelo de seleção de juízes seja replicado em outros países da região", afirmou a delegação, liderada pelo ex-ministro das Relações Exteriores do Chile, Heraldo Muñoz.
O processo eleitoral no México elegeu milhares de magistrados, desde juízes de primeira instância até ministros da Suprema Corte, cujo presidente será o advogado indígena Hugo Aguilar, que obteve mais de seis milhões de votos.
Presidente defende eleições de juízes
A presidente Claudia Sheinbaum afirmou que as eleições foram um "sucesso" e minimizou o baixo comparecimento às urnas, ressaltando que 13 milhões de votos são muito mais do que os senadores que anteriormente escolhiam os membros da Suprema Corte a partir de listas de nomes enviadas pelo governo.
A reforma do Judiciário foi promovida pelo ex-presidente Andrés Manuel López Obrador, que presidiu o país de 2018 a 2024 e teve diversos confrontos com a Suprema Corte em seu mandato, e foi executada pela sua correligionária e sucessora Sheinbaum.
O partido Morena, de López Obrador e Sheinbaum, afirmou que a reforma judicial seria necessária para combater a impunidade, mas críticos alegaram que o objetivo seria capturar o Judiciário. A coalizão governista já controla o Congresso e a maioria dos governos estaduais do país.
A missão da OEA argumentou que os candidatos não foram submetidos a avaliações exaustivas de conhecimento, portanto, "não há garantia" de que os eleitos tenham o saber técnico, a idoneidade e as capacidades específicas exigidas para seus cargos.
Baixo comparecimento e votos nulos
O relatório também expressou preocupação com o número de votos inválidos e brancos, que representaram 10,8%, e pontuou que isso se deveu ao curto período de tempo em que as campanhas foram realizadas.
Embora os candidatos tenham feito campanha ao longo do intervalo definido pelo Instituto Nacional Eleitoral (INE), a missão da OEA, composta por 16 observadores, destacou que, nos dias anteriores à votação, as reclamações se multiplicaram devido à distribuição de "colas" com listas de candidatos sugeridos.
Em seu relatório, a missão eleitoral expressou desaprovação a essa forma de campanha como "coerção ao voto" e disse que permanecerá vigilante nas investigações a serem realizadas pelas autoridades competentes.
Os observadores também advertiram que o modelo de escolha de magistrados por voto popular incentiva a tomada de decisões judiciais com fins eleitorais e não com base em critérios técnicos, ao permitir a reeleição e estabelecer mandatos de nove anos para juízes distritais e de circuito.
bl (DW, afp, efe)