VÍDEO: Zeekr X mostra que um SUV elétrico chinês pode confundir fãs de BMW e Volvo

Terremoto de magnitude 6,4 causa danos no norte do Chile
Com desempenho de esportivo, acabamento refinado e preço competitivo, modelo chega ao Brasil para disputar espaço com marcas premium — e surpreende. São tantas marcas chinesas entrando no mercado brasileiro nos últimos anos que, para quem não acompanha de perto o setor automotivo, fica difícil acompanhar os lançamentos. Um exemplo: você sabe o que é um Zeekr?
A nova marca (que se pronuncia “zíquer”) é uma das marcas do grupo Geely, o conglomerado chinês que também é dono da Volvo e da Lotus. Além dessas, a Geely fabrica veículos próprios e possui ainda a Lynk&Co, que produz modelos semelhantes aos da Zeekr para outros mercados.
O Zeekr X é o modelo de entrada da marca no Brasil. Ele utiliza a mesma plataforma e compartilha componentes com o Volvo EX30, outro SUV elétrico considerado “acessível” e que também representa a porta de entrada para a marca sueca.
No entanto, o Zeekr chega mais equipado e com acabamento superior ao do tradicional fabricante europeu. E vai além: a Zeekr oferece uma versão topo de linha do X com muito mais potência e torque que qualquer versão do EX30.
Nesta reportagem, você verá por que pode valer a pena abrir mão de um emblema renomado no capô para apostar em uma marca que não fica devendo nada às europeias.
Com desempenho superior ao de um BMW, aceleração comparável à de um Porsche e segurança no nível da Volvo (por motivos óbvios, afinal, pertencem ao mesmo grupo), o Zeekr X pode não ter o prestígio das marcas premium, mas conquista pelo acabamento interno e pela tecnologia embarcada.
No teste, esse SUV mostra em que pontos surpreende e em quais ainda pode melhorar.
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Afinal, que carro é esse?
Como mostrou o g1 em novembro, o Zeekr X foi lançado no Brasil com preço inicial de R$ 272 mil na versão Premium, para competir com outras marcas chinesas na faixa dos R$ 300 mil.
No entanto, ajustes de preço — segundo a marca, motivados pela alta do dólar — já elevaram o valor da versão de entrada para R$ 298 mil.
O Zeekr X Premium compartilha conjunto mecânico e componentes de carroceria com o Volvo EX30. Ambos têm tração traseira e entregam 272 cv de potência.
Já a versão topo de linha, chamada Flagship (que antes custava R$ 298 mil, e agora sai por R$ 338 mil), conta com dois motores elétricos, um em cada eixo, garantindo tração integral. O conjunto entrega 428 cv de potência e 55,4 kgfm de torque.
São 156 cv e 20 kgfm a mais que a versão Premium — e também mais que qualquer configuração do Volvo EX30. É como se a versão mais cara tivesse um motor 1.4 turbo adicional e coloca o Zeekr X Flagship como um dos melhores custos-benefícios do mercado.
Veja o comparativo de fichas técnicas abaixo.

Comparativos de desempenho
Ao comparar preço e potência com o BMW iX1 eDrive20 — o SUV elétrico mais acessível da marca alemã —, a vantagem do Zeekr fica evidente.
Por R$ 362.950, o BMW iX1 oferece autonomia semelhante (332 km contra 304 km do Zeekr), mas com apenas 204 cv e 25 kgfm de torque. Ou seja, não alcança nem o desempenho do EX30, muito menos os mais de 400 cv do Zeekr.
Na aceleração, o Zeekr X dá um verdadeiro nocaute. Por R$ 24.950 a menos, ele vai de 0 a 100 km/h em menor que a metade do tempo que o iX1.
Veja os números de aceleração abaixo.
BMW iX1: 8,6 segundos;
Zeekr X Premium: 5,6 segundos;
Zeekr X Flagship: 3,8 segundos;
Volvo EX30 Core: 5,7 segundos;
Volvo EX30 Plus: 5,3 segundos;
Volvo EX30 Ultra: 5,3 segundos.
Espaço e acabamento
Em dimensões, os SUVs são semelhantes. O iX1 é o mais comprido e alto, mas a largura é praticamente igual entre os modelos. O Zeekr leva vantagem no entre-eixos, com 10 cm a mais, o que garante excelente espaço interno.
Por outro lado, o porta-malas é um ponto fraco. O BMW leva 490 litros, contra 362 litros do Zeekr e 318 litros do Volvo. O compartimento do Zeekr é apenas 62 litros maior que o de um Volkswagen Polo.
O espaço interno do Zeekr X garante espaço para todos os ocupantes com conforto
Rafael Peixoto | g1
Design e interior
O design futurista do Zeekr X chama atenção nas ruas e atrai olhares. Se é bonito, a avaliação fica por conta do leitor.
Por dentro, o requinte impressiona. A cabine mistura materiais com bom gosto e um toque de extravagância, com luzes de LED nas portas, painel e até ao redor dos tweeters.
O volante tem boa empunhadura e ajustes de altura e profundidade. A unidade testada, da versão Flagship, trazia couro azul e bege nos bancos, volante e portas, além de acabamento em Alcântara nas colunas e no teto.
O teto de vidro é bonito, mas não há cortina para bloquear a luz — ponto que precisa ser revisto na próxima geração.
O painel de instrumentos de 8,8 polegadas é minimalista, mas funcional. Diferente de alguns elétricos que concentram tudo na central multimídia (como a Tesla Cybertruck), o Zeekr mantém botões físicos para funções básicas como faróis, setas e limpadores. Apenas o ar-condicionado é controlado pela tela de 14,6 polegadas.
Equipamentos de série
A lista de itens inclui tudo o que se espera de um carro acima de R$ 300 mil, como:
Pacote ADAS (assistência avançada ao condutor) com piloto automático adaptativo e frenagem autônoma de emergência;
Câmera 360º;
Porta-malas com abertura e fechamento elétrico;
Iluminação full LED;
Ajustes elétricos nos bancos dianteiros;
Bancos com climatização e função massagem.
Mas vale a compra?
Se você não é do tipo que compra carro para ostentar — não faz questão de exibir a chave para os amigos —, mas valoriza desempenho, conforto e tecnologia, o Zeekr X é uma escolha certeira.
Veja abaixo os pontos positivos e negativos:
✅ Potência superior aos rivais;
✅ Desempenho de destaque;
✅ Acabamento refinado;
✅ Espaço interno generoso;
✅ Tecnologia embarcada;
❌ Porta-malas pequeno;
❌ Puxador das portas com sensor;
❌ Preço da versão de entrada;
❌ Central multimídia grande, mas fixa;
❌ Rede de concessionárias ainda limitada.

Coreia do Norte sofre apagão cibernético e sites oficiais ficam horas fora do ar

Terremoto de magnitude 6,4 causa danos no norte do Chile
Pesquisadores que monitoram a internet e a infraestrutura de tecnologia da Coreia do Norte indicam que o problema pode ter sido interno, não um ataque cibernético. Coreia do Norte tem um dos sistemas de internet mais controlados do mundo, incluindo o acesso a qualquer forma de comunicação online
KCNA via Reuters
A internet da Coreia do Norte sofreu uma interrupção em grande escala neste sábado (7), que durou horas. A falha tirou do ar sites do governo e serviços de notícias oficiais, desconectando o país do ciberespaço.
A causa da interrupção não está clara. Pesquisadores que monitoram a internet e a infraestrutura de tecnologia da Coreia do Norte indicam que o problema pode ter sido interno, não um ataque cibernético, já que as conexões via China e Rússia também foram afetadas.
Os principais serviços de notícias oficiais da Coreia do Norte, o Ministério das Relações Exteriores e a companhia aérea nacional Air Koryo estavam entre os sites inacessíveis neste sábado. As conexões começaram a retornar lentamente por volta do meio-dia, conforme verificações da Reuters.
Junade Ali, um pesquisador britânico que monitora a internet norte-coreana, afirma que toda a infraestrutura de internet da Coreia do Norte não aparecia em sistemas de monitoramento. Serviços de e-mail também foram afetados. "É difícil dizer se isso é intencional ou acidental — mas parece que é interno, e não um ataque", disse Ali à Reuters.
Martyn Williams, que é especialista em tecnologia e infraestrutura da Coreia do Norte no Stimson Center, em Washington, também afirmou que a causa parecia ser interna.
A Coreia do Norte tem um dos sistemas de internet mais controlados do mundo, incluindo o acesso a qualquer forma de comunicação online. A população em geral tem acesso apenas a uma intranet estabelecida pelo governo, que não está conectada à rede global.
Em anos anteriores, a Coreia do Norte experimentou grandes interrupções na internet que foram associadas a ataques cibernéticos.

Rússia bombardeia Kharkiv, diz Ucrânia; ao menos três morrem e 19 ficam feridos

Terremoto de magnitude 6,4 causa danos no norte do Chile
Ataque à cidade ucraniana é o segundo em menos de dois dias; duas crianças foram feridas, incluindo um bebê de um mês. Ataque Russo à cidade ucraniana deixa mortos e feridos
Reuters
Forças russas atacaram a cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, durante a madrugada deste sábado (7). Os ataques utilizaram drones, mísseis e bombas guiadas KAB. Segundo autoridades locais, há pelo menos três mortos e 19 feridos.
O governador Oleh Syniehubov afirma que os drones atingiram alvos civis em toda a cidade.
Entre os locais afetados estão um prédio residencial de nove andares, uma empresa, uma casa e outras instalações. Equipes de emergência buscam vítimas presas sob os escombros.
Duas crianças foram feridas no ataque, incluindo um bebê de um mês, segundo Syniehubov.
Ataque russo à cidade ucraniana é o segundo em menos de dois dias
Reuters
A mídia local registrou pelo menos 40 explosões em toda a cidade.
Prefeito de Kharkiv, Ihor Terekhov informa que 48 drones Shahed, dois mísseis e quatro bombas aéreas guiadas foram lançados em direção à cidade.
A extensão total dos danos ainda não é sabida. Não foram divulgadas informações sobre o estado das vítimas feridas.
O Oblast de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, está localizado na linha de frente e é alvo constante de ataques russos com mísseis, drones e bombas planadoras vindas do outro lado da fronteira. Na noite de 5 de junho, ataques russos de mísseis e drones em Kharkiv feriram 17 pessoas, incluindo quatro crianças.
Ataque russo à cidade ucraniana é o segundo em menos de dois dias
Reuters

Briga com Trump vai ajudar ou atrapalhar negócios de Musk?

Terremoto de magnitude 6,4 causa danos no norte do Chile
Analistas dizem que império tecnológico precisa mais da atenção de Musk, mas também de um bom diálogo com o governo americano. Elon Musk recebe uma chave de ouro do presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca
REUTERS/Nathan Howard
Quando Elon Musk anunciou recentemente que estava se afastando da política, investidores acreditaram que isso poderia significar a volta das atenções do bilionário às muitas empresas de tecnologia que administra.
Mas o embate explosivo com o presidente Donald Trump nos últimos dias sugere que a mudança de prioridades de Musk pode não ser exatamente o alívio que eles esperavam.
Em vez de Musk se afastar um pouco dos olhos do público e se concentrar em impulsionar os lucros da Tesla e de suas outras empresas, ele agora se vê diante de uma ameaça de boicote por um de seus principais clientes, o governo Trump.
As ações da Tesla entraram em queda livre na quinta-feira (05/06) — caindo 14% — enquanto Musk vociferava contra Trump no X, sua rede social.
As ações se recuperaram um pouco nessa sexta-feira (06/06), após alguns indícios de que os ânimos estavam esfriando.
Mesmo assim, para os investidores e analistas que, durante meses, deixaram claro que queriam Musk longe do celular e de volta ao trabalho, a situação está longe do ideal.
Tesla: 'Eles estão muito atrás'
Alguns, porém, argumentam que os problemas com os negócios de Musk são muito mais profundos do que essa disputa com o republicano.
Para a jornalista veterana de tecnologia Kara Swisher, isso é especialmente verdade para a Tesla.
"A Tesla acabou", resumiu ela à BBC durante o evento San Francisco Media Summit, no início desta semana.
"Era uma ótima montadora. Eles poderiam competir no segmento de robotáxis autônomos, mas estão muito atrás."
A Tesla há muito tenta alcançar a rival Waymo, de propriedade da Alphabet, controladora do Google.
Os robotáxis autônomos Waymo percorrem as ruas de São Francisco, nos EUA, há anos — e agora operam em várias outras cidades.
Este mês, Musk deve supervisionar o lançamento de um lote de robotáxis autônomos da Tesla em Austin, Texas.
Ele publicou no X na semana passada que a fabricante estava testando o Model Y sem motoristas a bordo.
"Acredito que 90% do valor futuro da Tesla será autônomo e robótico", disse Dan Ives, analista da consultoria Wedbush Securities, à BBC esta semana, acrescentando que o lançamento em Austin seria "um divisor de águas".
"A primeira tarefa é garantir que o projeto tenha um início fenomenal."
Mas, com a atenção de Musk dividida, as chances de sucesso do projeto parecem mais remotas.
E há algo mais a ser considerado: a própria motivação de Musk.
Ultimamente, o debate no Vale do Silício foca menos em saber se Musk conseguirá reverter a situação e mais em se ele realmente se importa com isso.
"Ele é uma pessoa realmente poderosa quando está focado em algo", diz Ross Gerber, presidente e diretor da consultoria Gerber Kawasaki Wealth and Investment Management.
"Antes, tratava-se de provar ao mundo que ele fabricaria veículos elétricos — uma tecnologia que ninguém mais conseguia fazer. Tratava-se de provar que ele podia fabricar foguetes. Ele tinha muito a provar."
Investidor de longa data da Tesla, Gerber se desanimou e vem reduzindo seus investimentos desde a incursão de Musk na política de direita.
Ele descreveu a quinta-feira como um "dia extremamente doloroso".
"É a coisa mais idiota que você poderia fazer: pensar que tem mais poder do que o presidente dos Estados Unidos", disse Gerber, referindo-se às falas de Musk contra Trump nas redes sociais.
A BBC entrou em contato com a X, a Tesla e a SpaceX para obter um posicionamento em nome de Musk, mas não obteve resposta.
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Mais obstáculos para a Tesla
Antes do inimigo Donald Trump, Musk já enfrentava outro nas redes sociais e nas ruas: protestos, apelidados de #TeslaTakedown (algo como "Derrubar a Tesla" ou "Queda da Tesla"), que acontecem em todo o país todos os fins de semana desde que Trump assumiu o cargo.
Em abril, a Tesla relatou uma queda de 20% nas vendas de carros nos primeiro trimestre. Os lucros despencaram mais de 70%, e o preço das ações também.
"Ele não deveria estar decidindo o destino da nossa democracia desmantelando nosso governo aos poucos. Não está certo", disse-me a manifestante Linda Koistinen em um protesto em fevereiro, em frente a uma concessionária Tesla em Berkeley, Califórnia.
Joan Donovan, uma pesquisadora que estuda redes de desinformação, ajudou a organizar a campanha #TeslaTakedown nas redes sociais.
"Em última análise, não se trata da tecnologia ou da corporação Tesla", aponta Donovan.
"É sobre a forma como as ações da Tesla foram usadas como arma contra as pessoas, colocando Musk em uma posição de poder enorme sem nenhuma transparência."
Outro aspecto do império de Musk que desperta a ira de seus críticos é o X, a rede social antes conhecida como Twitter.
"Ele comprou o Twitter para ter influência e conseguir, num piscar de olhos, alcançar centenas de milhões de pessoas", afirma Donovan.
Marca pessoal
Há, no entanto, uma outra possibilidade.
Será que o desentendimento de Musk com Trump poderia ajudar a reabilitar o bilionário entre as pessoas que passaram a rejeitá-lo por sua proximidade com o republicano?
Patrick Moorhead, analista-chefe da consultoria Moor Insights & Strategy, acredita que sim.
"Somos um país muito tolerante", afirma Moorhead.
"Essas coisas levam tempo", ele reconhece, mas "não é inédito".
Swisher traz como exemplo o cofundador da Microsoft, Bill Gates.
Há mais de duas décadas, diz a jornalista, Gates era considerado "o Darth Vader [vilão de Guerra nas Estrelas] do Vale do Silício" por causa de sua personalidade "arrogante e rude".
Hoje, em geral, Gates recuperou fortemente sua imagem.
"Ele aprendeu. Ele cresceu. As pessoas podem mudar", analisa Swisher, ponderando, porém, que Musk está "claramente perturbado".
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Saída pelo espaço
O problema para Musk é que o futuro dele e de suas empresas não depende apenas do que ele faz, mas também às decisões de Trump.
E embora Trump tenha precisado de Musk no passado, principalmente para financiar sua campanha eleitoral, não está tão claro se ele precisa agora.
Noah Smith, autor do blog Noahpinion Substack, avalia que a incursão altamente lucrativa de Trump em criptomoedas — por mais indecorosa que tenha sido — pode tê-lo libertado da dependência de Musk.
"Meu palpite é que isso foi feito para que ele pudesse se livrar de Elon Musk", afirma Smith.
No comentário mais ameaçador da quinta-feira, Trump sugeriu cortar os contratos governamentais com empresas de Musk, que têm um valor estimado de US$ 38 bilhões.
Uma parte significativa disso vai para a empresa espacial SpaceX — o que aparentemente ameaça seu futuro.
No entanto, o alerta de Trump pode ser um pouco mais vazio do que parece.
Isso porque a nave espacial Dragon, da SpaceX, transporta pessoas e cargas para a Estação Espacial Internacional, onde três astronautas da Nasa, a agência espacial americana, estão atualmente alocados.
Isso mostra que a SpaceX se imbricou tanto no aparato espacial e de segurança nacional dos EUA que a ameaça de Trump pode ser difícil de concretizar.
Alguém pode argumentar de forma parecida sobre a empresa de satélites de internet de Musk, a Starlink.
Encontrar uma alternativa a ela pode ser mais fácil na teoria do que na prática.
Mas, se há limites para o que Trump pode fazer, o mesmo também se aplica a Musk.
No meio de sua discussão com o presidente, ele ameaçou desativar a Dragon, mas não demorou muito para recuar.
Respondendo à sugestão de um usuário do X para que ele "se acalmasse", Musk escreveu: "Bom conselho. Ok, não vamos desativar a Dragon."
Está claro que a amizade entre Musk e Trump acabou. É menos certo que a dependência mútua tenha chegado ao fim.
Seja qual for o futuro dos negócios de Musk, parece que Trump — e as decisões de seu governo — continuarão a ter grande influência neles.

Terremoto de magnitude 6,4 causa danos no norte do Chile

Terremoto de magnitude 6,4 causa danos no norte do Chile
Tremor afetou serviço elétrico e ocasionou pequenos deslizamentos de terra, de acordo com relatórios oficiais. Terremoto atinge região do Atacama, no Chile
Reuters
Um terremoto de magnitude 6,4 foi registrado nesta sexta-feira (6) na região do Atacama, no norte do Chile.
O tremor afetou serviço elétrico e ocasionou pequenos deslizamentos de terra, de acordo com relatórios oficiais.
O sismo foi registrado às 13h15 locais (14h15 de Brasília), 54 quilômetros ao sul da cidade de Diego de Almagro, segundo o Centro Sismológico Nacional.
Em uma mensagem em sua conta do X, o presidente Gabriel Boric disse que as autoridades locais informaram que "não há vítimas reportadas até o momento".
Também declarou que convocou o Comitê de Gestão de Riscos de Desastres (Cogrid) "para consolidar informações e avaliar danos".
Segundo a imprensa local, houve pequenos deslizamentos de terra em vários pontos da cidade de Copiapó, 800 quilômetros ao norte de Santiago.
Pré-candidata à presidência dava entrevista
A pré-candidata à presidência Carolina Toha conversava com dois jornalistas em um podcast local sobre suas propostas de campanha quando o estúdio começou a tremer.
Os entrevistadores e Toha interromperam a transmissão, levantaram-se imediatamente de suas cadeiras e deixaram o estúdio. Veja vídeo:
Terremoto de 6,4 de magnitude atinge região do Atacama, no Chile
23 mil pessoas sem luz
"Como resultado deste terremoto, 23.000 clientes tiveram o fornecimento [de eletricidade] interrompido na região do Atacama", e foram registrados pequenos deslizamentos de terra, disse Miguel Ortiz, vice-diretor de gestão de emergências do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres.
A empresa estatal Codelco, a maior produtora mundial de cobre, afirmou que nenhuma de suas operações na área "registrou qualquer dano a pessoas ou instalações".
O Chile é um dos países com maior atividade sísmica do mundo. Três placas tectônicas convergem em seu território: Nazca, Sul-americana e Antártica.
Em 1960, a cidade de Valdivia (sul) foi devastada por um terremoto de magnitude 9,5, considerado o mais forte já registrado, deixando 9.500 mortos.
Em 2010, um sismo de magnitude 8,8, seguido de um tsunami, deixou mais de 520 mortos.