Rússia bombardeia Kharkiv, diz Ucrânia; ao menos três morrem e 19 ficam feridos

Estudante brasileiro detido por agentes de imigração nos EUA é liberado sob fiança
Ataque à cidade ucraniana é o segundo em menos de dois dias; duas crianças foram feridas, incluindo um bebê de um mês. Ataque Russo à cidade ucraniana deixa mortos e feridos
Reuters
Forças russas atacaram a cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, durante a madrugada deste sábado (7). Os ataques utilizaram drones, mísseis e bombas guiadas KAB. Segundo autoridades locais, há pelo menos três mortos e 19 feridos.
O governador Oleh Syniehubov afirma que os drones atingiram alvos civis em toda a cidade.
Entre os locais afetados estão um prédio residencial de nove andares, uma empresa, uma casa e outras instalações. Equipes de emergência buscam vítimas presas sob os escombros.
Duas crianças foram feridas no ataque, incluindo um bebê de um mês, segundo Syniehubov.
Ataque russo à cidade ucraniana é o segundo em menos de dois dias
Reuters
A mídia local registrou pelo menos 40 explosões em toda a cidade.
Prefeito de Kharkiv, Ihor Terekhov informa que 48 drones Shahed, dois mísseis e quatro bombas aéreas guiadas foram lançados em direção à cidade.
A extensão total dos danos ainda não é sabida. Não foram divulgadas informações sobre o estado das vítimas feridas.
O Oblast de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, está localizado na linha de frente e é alvo constante de ataques russos com mísseis, drones e bombas planadoras vindas do outro lado da fronteira. Na noite de 5 de junho, ataques russos de mísseis e drones em Kharkiv feriram 17 pessoas, incluindo quatro crianças.
Ataque russo à cidade ucraniana é o segundo em menos de dois dias
Reuters

Briga com Trump vai ajudar ou atrapalhar negócios de Musk?

Estudante brasileiro detido por agentes de imigração nos EUA é liberado sob fiança
Analistas dizem que império tecnológico precisa mais da atenção de Musk, mas também de um bom diálogo com o governo americano. Elon Musk recebe uma chave de ouro do presidente dos EUA, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca
REUTERS/Nathan Howard
Quando Elon Musk anunciou recentemente que estava se afastando da política, investidores acreditaram que isso poderia significar a volta das atenções do bilionário às muitas empresas de tecnologia que administra.
Mas o embate explosivo com o presidente Donald Trump nos últimos dias sugere que a mudança de prioridades de Musk pode não ser exatamente o alívio que eles esperavam.
Em vez de Musk se afastar um pouco dos olhos do público e se concentrar em impulsionar os lucros da Tesla e de suas outras empresas, ele agora se vê diante de uma ameaça de boicote por um de seus principais clientes, o governo Trump.
As ações da Tesla entraram em queda livre na quinta-feira (05/06) — caindo 14% — enquanto Musk vociferava contra Trump no X, sua rede social.
As ações se recuperaram um pouco nessa sexta-feira (06/06), após alguns indícios de que os ânimos estavam esfriando.
Mesmo assim, para os investidores e analistas que, durante meses, deixaram claro que queriam Musk longe do celular e de volta ao trabalho, a situação está longe do ideal.
Tesla: 'Eles estão muito atrás'
Alguns, porém, argumentam que os problemas com os negócios de Musk são muito mais profundos do que essa disputa com o republicano.
Para a jornalista veterana de tecnologia Kara Swisher, isso é especialmente verdade para a Tesla.
"A Tesla acabou", resumiu ela à BBC durante o evento San Francisco Media Summit, no início desta semana.
"Era uma ótima montadora. Eles poderiam competir no segmento de robotáxis autônomos, mas estão muito atrás."
A Tesla há muito tenta alcançar a rival Waymo, de propriedade da Alphabet, controladora do Google.
Os robotáxis autônomos Waymo percorrem as ruas de São Francisco, nos EUA, há anos — e agora operam em várias outras cidades.
Este mês, Musk deve supervisionar o lançamento de um lote de robotáxis autônomos da Tesla em Austin, Texas.
Ele publicou no X na semana passada que a fabricante estava testando o Model Y sem motoristas a bordo.
"Acredito que 90% do valor futuro da Tesla será autônomo e robótico", disse Dan Ives, analista da consultoria Wedbush Securities, à BBC esta semana, acrescentando que o lançamento em Austin seria "um divisor de águas".
"A primeira tarefa é garantir que o projeto tenha um início fenomenal."
Mas, com a atenção de Musk dividida, as chances de sucesso do projeto parecem mais remotas.
E há algo mais a ser considerado: a própria motivação de Musk.
Ultimamente, o debate no Vale do Silício foca menos em saber se Musk conseguirá reverter a situação e mais em se ele realmente se importa com isso.
"Ele é uma pessoa realmente poderosa quando está focado em algo", diz Ross Gerber, presidente e diretor da consultoria Gerber Kawasaki Wealth and Investment Management.
"Antes, tratava-se de provar ao mundo que ele fabricaria veículos elétricos — uma tecnologia que ninguém mais conseguia fazer. Tratava-se de provar que ele podia fabricar foguetes. Ele tinha muito a provar."
Investidor de longa data da Tesla, Gerber se desanimou e vem reduzindo seus investimentos desde a incursão de Musk na política de direita.
Ele descreveu a quinta-feira como um "dia extremamente doloroso".
"É a coisa mais idiota que você poderia fazer: pensar que tem mais poder do que o presidente dos Estados Unidos", disse Gerber, referindo-se às falas de Musk contra Trump nas redes sociais.
A BBC entrou em contato com a X, a Tesla e a SpaceX para obter um posicionamento em nome de Musk, mas não obteve resposta.
Trump x Musk: os 10 dias que acabaram com 'bromance' entre bilionário e presidente
Mais obstáculos para a Tesla
Antes do inimigo Donald Trump, Musk já enfrentava outro nas redes sociais e nas ruas: protestos, apelidados de #TeslaTakedown (algo como "Derrubar a Tesla" ou "Queda da Tesla"), que acontecem em todo o país todos os fins de semana desde que Trump assumiu o cargo.
Em abril, a Tesla relatou uma queda de 20% nas vendas de carros nos primeiro trimestre. Os lucros despencaram mais de 70%, e o preço das ações também.
"Ele não deveria estar decidindo o destino da nossa democracia desmantelando nosso governo aos poucos. Não está certo", disse-me a manifestante Linda Koistinen em um protesto em fevereiro, em frente a uma concessionária Tesla em Berkeley, Califórnia.
Joan Donovan, uma pesquisadora que estuda redes de desinformação, ajudou a organizar a campanha #TeslaTakedown nas redes sociais.
"Em última análise, não se trata da tecnologia ou da corporação Tesla", aponta Donovan.
"É sobre a forma como as ações da Tesla foram usadas como arma contra as pessoas, colocando Musk em uma posição de poder enorme sem nenhuma transparência."
Outro aspecto do império de Musk que desperta a ira de seus críticos é o X, a rede social antes conhecida como Twitter.
"Ele comprou o Twitter para ter influência e conseguir, num piscar de olhos, alcançar centenas de milhões de pessoas", afirma Donovan.
Marca pessoal
Há, no entanto, uma outra possibilidade.
Será que o desentendimento de Musk com Trump poderia ajudar a reabilitar o bilionário entre as pessoas que passaram a rejeitá-lo por sua proximidade com o republicano?
Patrick Moorhead, analista-chefe da consultoria Moor Insights & Strategy, acredita que sim.
"Somos um país muito tolerante", afirma Moorhead.
"Essas coisas levam tempo", ele reconhece, mas "não é inédito".
Swisher traz como exemplo o cofundador da Microsoft, Bill Gates.
Há mais de duas décadas, diz a jornalista, Gates era considerado "o Darth Vader [vilão de Guerra nas Estrelas] do Vale do Silício" por causa de sua personalidade "arrogante e rude".
Hoje, em geral, Gates recuperou fortemente sua imagem.
"Ele aprendeu. Ele cresceu. As pessoas podem mudar", analisa Swisher, ponderando, porém, que Musk está "claramente perturbado".
Trump x Musk: o que acontece quando homem mais rico do mundo enfrenta o mais poderoso?
Saída pelo espaço
O problema para Musk é que o futuro dele e de suas empresas não depende apenas do que ele faz, mas também às decisões de Trump.
E embora Trump tenha precisado de Musk no passado, principalmente para financiar sua campanha eleitoral, não está tão claro se ele precisa agora.
Noah Smith, autor do blog Noahpinion Substack, avalia que a incursão altamente lucrativa de Trump em criptomoedas — por mais indecorosa que tenha sido — pode tê-lo libertado da dependência de Musk.
"Meu palpite é que isso foi feito para que ele pudesse se livrar de Elon Musk", afirma Smith.
No comentário mais ameaçador da quinta-feira, Trump sugeriu cortar os contratos governamentais com empresas de Musk, que têm um valor estimado de US$ 38 bilhões.
Uma parte significativa disso vai para a empresa espacial SpaceX — o que aparentemente ameaça seu futuro.
No entanto, o alerta de Trump pode ser um pouco mais vazio do que parece.
Isso porque a nave espacial Dragon, da SpaceX, transporta pessoas e cargas para a Estação Espacial Internacional, onde três astronautas da Nasa, a agência espacial americana, estão atualmente alocados.
Isso mostra que a SpaceX se imbricou tanto no aparato espacial e de segurança nacional dos EUA que a ameaça de Trump pode ser difícil de concretizar.
Alguém pode argumentar de forma parecida sobre a empresa de satélites de internet de Musk, a Starlink.
Encontrar uma alternativa a ela pode ser mais fácil na teoria do que na prática.
Mas, se há limites para o que Trump pode fazer, o mesmo também se aplica a Musk.
No meio de sua discussão com o presidente, ele ameaçou desativar a Dragon, mas não demorou muito para recuar.
Respondendo à sugestão de um usuário do X para que ele "se acalmasse", Musk escreveu: "Bom conselho. Ok, não vamos desativar a Dragon."
Está claro que a amizade entre Musk e Trump acabou. É menos certo que a dependência mútua tenha chegado ao fim.
Seja qual for o futuro dos negócios de Musk, parece que Trump — e as decisões de seu governo — continuarão a ter grande influência neles.

Terremoto de magnitude 6,4 causa danos no norte do Chile

Estudante brasileiro detido por agentes de imigração nos EUA é liberado sob fiança
Tremor afetou serviço elétrico e ocasionou pequenos deslizamentos de terra, de acordo com relatórios oficiais. Terremoto atinge região do Atacama, no Chile
Reuters
Um terremoto de magnitude 6,4 foi registrado nesta sexta-feira (6) na região do Atacama, no norte do Chile.
O tremor afetou serviço elétrico e ocasionou pequenos deslizamentos de terra, de acordo com relatórios oficiais.
O sismo foi registrado às 13h15 locais (14h15 de Brasília), 54 quilômetros ao sul da cidade de Diego de Almagro, segundo o Centro Sismológico Nacional.
Em uma mensagem em sua conta do X, o presidente Gabriel Boric disse que as autoridades locais informaram que "não há vítimas reportadas até o momento".
Também declarou que convocou o Comitê de Gestão de Riscos de Desastres (Cogrid) "para consolidar informações e avaliar danos".
Segundo a imprensa local, houve pequenos deslizamentos de terra em vários pontos da cidade de Copiapó, 800 quilômetros ao norte de Santiago.
Pré-candidata à presidência dava entrevista
A pré-candidata à presidência Carolina Toha conversava com dois jornalistas em um podcast local sobre suas propostas de campanha quando o estúdio começou a tremer.
Os entrevistadores e Toha interromperam a transmissão, levantaram-se imediatamente de suas cadeiras e deixaram o estúdio. Veja vídeo:
Terremoto de 6,4 de magnitude atinge região do Atacama, no Chile
23 mil pessoas sem luz
"Como resultado deste terremoto, 23.000 clientes tiveram o fornecimento [de eletricidade] interrompido na região do Atacama", e foram registrados pequenos deslizamentos de terra, disse Miguel Ortiz, vice-diretor de gestão de emergências do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres.
A empresa estatal Codelco, a maior produtora mundial de cobre, afirmou que nenhuma de suas operações na área "registrou qualquer dano a pessoas ou instalações".
O Chile é um dos países com maior atividade sísmica do mundo. Três placas tectônicas convergem em seu território: Nazca, Sul-americana e Antártica.
Em 1960, a cidade de Valdivia (sul) foi devastada por um terremoto de magnitude 9,5, considerado o mais forte já registrado, deixando 9.500 mortos.
Em 2010, um sismo de magnitude 8,8, seguido de um tsunami, deixou mais de 520 mortos.

Segurança nacional em risco: dependência dos EUA da SpaceX é trunfo de Musk contra Trump

Estudante brasileiro detido por agentes de imigração nos EUA é liberado sob fiança
Na tarde da quinta-feira (5), os desentendimentos entre Donald Trump e Elon Musk escalonaram — e o mundo assistiu a uma troca pública de ameaças sem precedentes. Se de um lado Elon Musk fez uma série de críticas ao megaprojeto de lei orçamentária que Donald Trump quer fazer passar no Congresso, de outro, o presidente dos Estados Unidos ameaçou romper contratos com empresas de Elon Musk. O bilionário, por sua vez, disse que cancelaria o uso público de foguetes da SpaceX.
Na tarde da quinta-feira (5), os desentendimentos entre os dois escalonaram — e o mundo assistiu a uma troca pública insultos e ameaças. Tudo isso aconteceu uma semana depois de Musk sair do governo Trump.
Quem disse o quê?
Trump: "A maneira mais fácil de economizar bilhões e bilhões de dólares em nosso orçamento é encerrar os contratos governamentais com Elon Musk."
Musk: "Em vista da declaração do presidente, a SpaceX começará a cancelar o uso público dos foguetes. As tarifas de Trump causarão uma recessão no segundo semestre deste ano."
Segurança nacional em risco
Em entrevista ao podcast O Assunto da sexta-feira (6), Oliver Stuenkel , professor de Relações Internacionais da FGV, explicou que a discussão pública mostra a fragilidade dessa relação, mas também riscos para os próprios Estados Unidos.
Ouça no player acima a partir de 14:29.
"Cada vez mais o confronto geopolítico entre os Estados Unidos e a China também acontece no âmbito espacial, no âmbito do controle sobre satélites. Então isso é uma questão muito sensível para a segurança nacional."
"E também fortalecerá a a voz daqueles que vem alertando que o governo dos Estados Unidos não pode depender de empresas privadas para garantir sua segurança nacional."
SpaceX e o governo dos EUA
A SpaceX consolidou parcerias com o governo dos EUA recebendo contratos bilionários para lançar satélites, desenvolver sistemas de defesa e levar astronautas ao espaço.
Até então, Trump usava esses avanços como símbolo de inovação americana e independência tecnológica, promovendo o setor espacial como parte de sua política de "America First". A SpaceX, por sua vez, se beneficiou do apoio governamental para expandir sua liderança no setor aeroespacial comercial e militar.
O que você precisa saber:
TROCA DE FARPAS: Trump diz que Musk 'ficou louco' e ameaça romper contratos com empresas; bilionário associa presidente a escândalo sexual
ENTENDA: Da 'guerra fria' ao barraco: como a relação de Trump e Elon Musk derreteu em poucos dias
CÁPSULA DRAGON: Musk diz agora que vai desativar nave espacial usada pelos EUA
MENOS BILIONÁRIO: Fortuna de Musk despenca R$ 148 bilhões após briga
Trump e Musk: da lua de mel ao divórcio
O presidente dos EUA, Donald Trump, e Elon Musk participam de uma coletiva de imprensa no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, D.C., EUA, em 30 de maio de 2025.
Reuters/Nathan Howard
O Assunto é o podcast diário produzido pelo g1, disponível em todas as plataformas de áudio e no YouTube. Desde a estreia, em agosto de 2019, o podcast O Assunto soma mais de 161 milhões de downloads em todas as plataformas de áudio. No YouTube, o podcast diário do g1 soma mais de 12,4 milhões de visualizações.

Estudante brasileiro detido por agentes de imigração nos EUA é liberado sob fiança

Estudante brasileiro detido por agentes de imigração nos EUA é liberado sob fiança
Marcelo Gomes estava indo para um treino de vôlei com outros três colegas quando foi abordado pelos agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, em inglês). Segundo diretor do órgão, autoridades estava à procura do pai dele quando efetuaram a prisão. Marcelo Gomes da Silva, jovem de 18 anos detido pelo ICE
Reprodução/ Redes sociais
O estudante brasileiro Marcelo Gomes, de 18 anos, foi solto para responder em liberdade a um pedido de deportação após ser detido por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, em inglês).
Ele foi liberado após comparecer a uma audiência de custódia na quinta-feira (5).
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Gomes estava detido desde o último dia 31, quando seguia para um treino de vôlei com outros três estudantes e foi abordado em Milford, no estado de Massachusetts. De acordo com Todd Lyons, diretor interino do ICE, o jovem só foi parado porque estava dirigindo o carro do pai, João Paulo Gomes Pereira, que era o alvo original dos agentes.
De acordo com a CBS News, sua família pagou uma fiança de US$ 2.000 (R$ 11.130, na cotação atual).
"Eu não sabia sobre o status da minha cidadania porque eu cheguei aqui quando tinha 6 anos de idade", disse Gomes, à imprensa local. "Eu cresci em Milford, esse é o meu lar."
O jovem disse que, na prisão onde ele foi colocado por seis dias, os detentos permanecem em um local sem acesso à luz solar, e que ele teve de dividir o banheiro com outras 35 pessoas.
Gomes afirmou também que, por falar inglâs, espanhol e português, ele atuava informalmente como tradutor para outros detentos, para que seus colegas soubessem o que diziam os papéis que agentes da ICE queriam que assinassem.
A prisão gerou um grande protesto no domingo em Milford, subúrbio de Boston onde ele vive. O Estúdio i exibiu imagens da mobilização (veja abaixo).
Detenção de brasileiro gera protestos nos EUA
As informações sobre a detenção do estudante brasileiro foram divulgadas pela rede de televisão americana CBS News nesta segunda-feira (2).
Todd Lyons defendeu a prisão, alegando que o estudante "está neste país ilegalmente e não vamos dar as costas a ninguém".
Segundo a agência Reuters, os agentes reiteraram que o jovem não inicialmente era o alvo da operação e que os esforços estavam voltados para a captura de seu pai, que continua foragido.
“Obviamente, ele não é o pai do ano, já que também trouxe o filho ilegalmente para o país”, afirmou Lyons.
Gomes permaneceu detido em um centro de detenção do ICE na cidade de Burlington.
Protesto nos EUA por prisão de estudante brasileiro
Reprodução/TV Globo